







Lute, evolua e se adapte, este é o lema de Darkspore, RPG desenvolvido pela Electronic Artsbaseado no universo criado por Will Wright e seu simulador de vida, Spore. Diferente de seu antecessor espiritual, o game possui uma pegada voltada a um estilo parecido com o de Diabloe levará o jogador a diversos planetas para combater The Corruptor, o líder da ameaça criada em laboratório, os Darkspore.
Que se faça a vida
Conclusão
Darkspore tem seus problemas, mas apesar disto, é um jogo divertido com ótimos gráficos para o público que não busca um grande desafio, ou que não se preocupa em conhecer os melhores equipamentos e estratégias para derrotar os chefões. A redução da quantidade de menus e um aumento no desafio fariam com que este jogo abrangesse uma audiência maior ainda e pudesse se tornar mais um hit de sucesso. Porém, em poucos meses poderá pegar pó em sua prateleira.
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Que se faça a vida
O game é dividido em duas partes, uma campanha cooperativa e um modo PVP competitivo. Durante a campanha, não espere uma história épica ou algo de outro mundo. O ambiente criado para o título é contado por meio de curtas cutscenes entre os mundos ou em um pequeno banco e dados sobre cada planeta no menu principal. Diferente de títulos como Diablo, os cenários não são gerados aleatoriamente, mas sim, são divididos em curtas fases que podem ser jogadas infinitamente, mas só podem ser acessadas pelo menu principal. Apesar de isto ser um ótimo elemento para que o modo Coop seja implementado de forma satisfatória, às vezes se torna frustrante por termos que clicar diversas vezes somente para alcançar a fase desejada.
Para que o jogador alcance seu objetivo, é disponibilizado a ele uma gama de 100 personagens divididos entre os tipos: Bio, Cyber, Necro, plasma e quantum - e a classes: ravager, sentinel e tempest. Cada um deles com suas peculiaridades. Por exemplo, um personagem Bio e Tempest se torna um poderoso mago voltado à cura de seus aliados enquanto um Necro-Ravager é um poderoso atacante que causará dano por sugar a vida de seu inimigo.
Assim como diversas opções de personagens para selecionar, há modos para customizá-los a seu desejo, pois o criador de montros visto pela primeira vez em Spore também está de volta, porém, com diferenças. Ao invés de poder modelar o personagem como quiser, o jogador é restrito à modificação de itens de aparência, equipamentos de seu personagem e algumas mudanças cosméticas como o tamanho dos pés, mãos, armas e sua coloração. Mesmo com tais restrições, o jogador ainda terá horas e mais horas de diversão definindo a forma mais interessante de modelar a armadura que acabou de obter durante uma fase.
O sistema de loot de Darkspore também sofre um pouco de restrição, pois apesar das variadas classes do jogo, a Electronic Arts pelo visto não se empenhou muito em criar uma gama variada de equipamentos, mesmo que os mesmos tenham variados efeitos nas estatísticas de seu personagem, o impacto cosmético é quase mínimo, fazendo com que o jogador não se sinta criando uma identidade própria.
Infelizmente nem tudo é tão divertidoAs partidas de PVP são onde o verdadeiro ponto fraco é visto. Mesmo com diversas atualizações desde seu lançamento, o desbalanceamento das classes, comumente balanceadas para o modo Coop faz com que este modo seja irritante e frustrante. Outro ponto que não teve um grande foco são as habilidades disponíveis, com apenas cinco diferentes e uma mais potente (e que possui um maior tempo de recarregamento), é facilmente se encontrar entediado por acabar se tratando de um simples “clica-botão” sem a menor profundidade tática. Ganhando aquele que possuir o melhor equipamento.
Mesmo que vise ser um primor gráfico, porém, seus efeitos de partícula e iluminação se destacam pela alta qualidade. Tanto seu personagem como os inimigos foram animados de forma satisfatória e apresentam detalhes em suas armaduras. Os cenários de Darkspore são vastos e se distribuem por cinco planetas diferentes, cada um com a sua fauna e flora específica. Para completar o pacote, a trilha sonora futurística ajuda mais ainda na imersão.
Conclusão
Darkspore tem seus problemas, mas apesar disto, é um jogo divertido com ótimos gráficos para o público que não busca um grande desafio, ou que não se preocupa em conhecer os melhores equipamentos e estratégias para derrotar os chefões. A redução da quantidade de menus e um aumento no desafio fariam com que este jogo abrangesse uma audiência maior ainda e pudesse se tornar mais um hit de sucesso. Porém, em poucos meses poderá pegar pó em sua prateleira.
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